Época de 1966-67
A década de 60 foi, inquestionavelmente, a década de ouro da História da Académica, mas a época de 1966-67 foi, provavelmente, a época de ouro do futebol da Briosa.
A década de 60 foi, inquestionavelmente, a década de ouro da História da Académica, mas a época de 1966-67 foi, provavelmente, a época de ouro do futebol da Briosa.
Vice-Campeã Nacional
Na
época de 1966-67 a Académica obteve a sua melhor classificação de sempre no
Campeonato Nacional da 1ª divisão, tendo-se classificado em 2º lugar a 3 pontos
do Benfica (Campeão Nacional), totalizando 40 pontos (o campeonato era
disputado por 14 equipas e cada vitória valia 2 pontos), tendo obtido 18
vitórias,4 empates e 4 derrotas com 50 golos marcados e 18 sofridos (defesa
menos batida do campeonato).
Neste
campeonato ficou para a história o que foi considerado o jogo do título. Na
tarde do dia 12 de Março de 1967 perante, segundo a imprensa da época, 43.000
(!) pessoas defrontaram-se no Municipal de Coimbra, em jogo correspondente à
19ª jornada, a Académica e o Benfica, separadas por dois pontos. O Benfica
venceu por 1-0, mas a Académica jogou desde os 36 minutos com 10 jogadores por
lesão de Curado.
Jogo do título: Gervásio tenta impedir o remate de Eusébio |
Finalista da Taça de Portugal
No
dia 9 de Julho de 1967 disputou-se no Estádio Nacional a final da Taça de
Portugal entre a Académica e o Vitória de Setúbal num jogo que durou 2 horas e
24 minutos, que ficou para a história como o mais longo desafio oficial
realizado em Portugal.
Ao
fim da hora e meia regulamentar o resultado era 1-1. Após um primeiro prolongamento
de 30 minutos as equipas continuavam empatadas, 2-2. Iniciou-se, então, um 2º prolongamento
que, de acordo com o regulamento em vigor, terminaria mal alguma equipa marcasse.
Aos 24 minutos deste último prolongamento (144 minutos de jogo) o Vitória de
Setúbal marca e conquista a Taça. Pela Académica tinham marcado Celestino e
Ernesto.
Equipa que jogou a final da Taça: Rocha, Crispim, Marques, Vítor Campos, Celestino, Rui Rodrigues, Ernesto, Vieira Nunes, Artur Jorge, Toni e Maló. |
Maló e o seu estilo inconfundível |
Consequências do jogo oficial mais longo que se disputou em Portugal |
Para
atingir a final a Académica eliminou nos 1/32 a Oliveirense (3-4 e 3-0), 1/16 o
Leça (2-1 e 9-2), oitavos-de-final o A.S.A de Angola (7-0 e 2-1), quartos- de-final
o Benfica (2-0 e 1-2) e na meia-final o Braga (2-1 e 4-1)
Vídeo da final da Taça de Portugal Académica - Vitória Setúbal
Campeã
Nacional de Juvenis
Não sei o que me vai matando aos poucos com mais crueldade; se é a doença ou a saudade.
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