somos briosa

somos briosa

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Que grande trapalhada!


 
 
A Académica vive momentos conturbados. Uma crise financeira grave, uma campanha de recolha de fundos que foi um insucesso, salários de jogadores, técnicos e funcionários que até ao princípio da semana estavam com dois e três meses de atraso, resultados desportivos nada animadores na perspectiva de um regresso, a curto prazo, à primeira liga, troca de acusações na praça pública entre a actual Direção e o ex – Presidente, etc.
Tudo isto é lamentável, confrangedor e, sobretudo, altamente desprestigiante para uma instituição secular cujo passado não merecia tamanha desfeita.
Mas, como se tudo isto não bastasse surgem, agora, dúvidas, interrogações e as mais diversas especulações em torno da venda do imóvel dos Arcos do Jardim, antiga sede do PROCAC.
Deixemos as especulações (são tantas!) e analisemos, apenas, os factos.  
Comecemos pelo episódio do mail da autoria de José Eduardo Simões que foi enviado, por volta das 19 horas do dia 16 de Novembro, aos membros do Conselho Académico.

 
O seu teor não pode, em rigor, ser considerado como uma proposta de aquisição do imóvel nem, muito menos, faz sentido dirigir a um órgão meramente consultivo uma proposta deste tipo. Quanto muito e com alguma benevolência, pode admitir-se que no meio de um texto longo e fastidioso é possível descortinar uma declaração de intenção de compra do imóvel dos Arcos do Jardim.
Neste particular esteve bem o Presidente da A.G. quando recusou pôr à discussão na Assembleia, que se realizou um par de horas mais tarde, uma proposta que formalmente não existia.
Entretanto, na segunda-feira, dia 19, José Eduardo Simões entregou na sede da Académica uma proposta formal para aquisição do imóvel oferecendo mais 50.000 euros que o valor da proposta aprovada na A.G. de sexta-feira.
Nestas circunstâncias qualquer cidadão, minimamente esclarecido, perguntará porque é que José Eduardo Simões apenas efectuou uma proposta formal 72 horas depois de a Assembleia Geral ter aprovado a venda do imóvel a um investidor “anónimo”, quando dispôs de cerca de um mês para o fazer? Não terá sido mais uma manobra de diversão para recuperar espaço mediático e criar um novo foco de instabilidade?
Por outro lado, da parte da Direção a transparência, lamentavelmente, esteve ausente deste processo.

 
Desde logo a metodologia utilizado foi, no mínimo, amadora e grosseira.
Mandava, pelo menos, o bom senso (que é coisa que parece não abundar para os lados do Bolão)  que as propostas tivessem sido entregues na Secretaria da Académica até uma data previamente definida (por exemplo a véspera da Assembleia Geral) em carta fechada com identificação do proponente.
Depois desconhece - se
1) se o preço inicialmente fixado pela Direção para a venda do imóvel, um milhão de euros, foi baseado numa avaliação imobiliária credível;
2) porque é que a Direção decidiu colocar à votação na A.G. uma proposta de venda do imóvel inferior em 300.000 euros ao valor previamente fixado;
3) se a Direção, como é usual em qualquer um que pretenda vender um imóvel, contactou alguma agência imobiliária visando colocá-lo no mercado.
Também, se estranha
1) porque é que sendo um negócio, aparentemente, muito apetecível para qualquer investidor só tenha surgido uma única proposta de compra;
2) porque que é que a identidade do comprador não foi divulgada pela direção acabando por ser revelada pelo Notícias de Coimbra;
3) porque é que a escritura da operação foi efectuada num ápice (poucas horas depois de terminar a Assembleia Geral num cartório em Tábua) o que, obviamente, pressupõe que todo o processo já estaria previamente preparado;
4)  porque é que no comunicado/resposta da Direção à proposta de José Eduardo Simões não foi dito de forma clara, objectiva e transparente, para conhecimento do interessado e, sobretudo, dos sócios, que o assunto estava encerrado porque a escritura publica de venda do imóvel já tinha sido efectuada no dia 17 de Dezembro.
Finalmente, "a cereja no topo do bolo"!
De acordo com a escritura publica de compra e venda do imóvel (ver imagem) os membros da Direção intervieram nesta escritura em representação da AAC/OAF “resultando tal qualidade e suficiência de poderes de uma ata da Assembleia Geral de dezasseis de Dezembro de dois mil e dezasseis”

 
 
Como é sabido uma acta de uma Assembleia Geral para ser válida tem de ser aprovada na Assembleia Geral seguinte ou, então, os sócios aprovam na própria Assembleia Geral um voto de confiança à Mesa para elaborar a acta o que dispensa a sua aprovação na A.G. subsequente. Ora nem uma coisa nem outra aconteceu, pelo que duvidamos da legalidade do documento apresentado pela Direção no cartório notarial.
Que grande trapalhada! Os sócios têm o direito, mas, também, têm o dever de exigirem uma Assembleia Geral Extraordinária para completo e cabal esclarecimento de todas estas questões, bastando, de acordo com o nº 4 do art.º 58 dos estatutos da AAC/OAF, um requerimento subscrito por, pelo menos, 50 sócios efectivos em pleno gozo dos seus direitos. 
 

 
Pode consultar o texto integral da escritura de venda emhttp://docdro.id/bEiZuLQ http://docdro.id/bEiZuLQ
 
 
 
 

 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Um caso de polícia!




Em 30 de Novembro de 2016 a Académica solicitou ao clube francês Lille o pagamento do mecanismo de solidariedade da FIFA referente à transferência do jogador Ederzito.
Em resposta datada de 5/12/2016 (imagem 1) o Lille informou a Académica que a quantia de 22.451,54 euros, correspondente ao mecanismo de solidariedade, tinha sido transferida em 26/09/2016 para uma conta bancária, cujo IBAN identifica, pertencente a um advogado que tinha apresentado uma procuração que lhe conferia plenos poderes para representar a Académica/OAF. Esta procuração é assinada pelo ex – Presidente da Académica com a data 1 de Julho de 2016 (imagem 2). Para sustentar a sua defesa o Lille juntou à sua resposta cópias da procuração e da nota da transferência bancária.




Imagem 1
 
 
 

Imagem 2
 
Este estranho episódio suscita, desde logo, algumas perguntas pertinentes.
Como é que José Eduardo Simões assina uma procuração em nome da Académica numa data em que já não é Presidente?
Como é que um advogado português, que não podia ignorar a situação de José Eduardo Simões, utiliza uma procuração assinada por alguém que não tinha poderes para o fazer e mesmo que os tivesse devia saber, por dever de ofício, que uma única assinatura não responsabiliza a SDUQ?
Porque é que a procuração não identifica as funções do seu subscritor?
Como foi possível o Lille, que não é propriamente um clube amador de bairro, ter efectuado a transferência bancária sem confirmar a legalidade da procuração?
Para onde foi o dinheiro?
Na verdade, estamos perante um verdadeiro caso de polícia...!
Por outro lado é legítimo perguntar porque é que a Direção da Académica só questionou o Lille em 30 de Novembro?
Ignorava a Direção este episódio que, agora, divulgou publicamente através de um comunicado datado de 19 de Dezembro?
Mas, esta história já era, mais ou menos conhecida, nalguns meios academistas e a existência desta procuração chegou, mesmo, a ser divulgada num post publicado em 30 de Agosto na página de facebook do sócio da Académica João Francisco Campos (imagem 3).

 

Imagem 3

 

 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

José Euardo Simões cobre a proposta para a aquisição do edifício dos Arcos do Jardim


 
José Eduardo Simões, ex – Presidente da AAC/OAF, entregou hoje nos Serviços Administrativos da AAC/OAF uma carta, que, também, foi enviada por mail a todos os membros dos órgãos sociais, onde formaliza a proposta que tinha divulgada por mail na passada sexta-feira. Nesta carta José Eduardo Simões afirma que oferece 750 mil euros pelo edifício da antiga sede do CAC nos Arcos do Jardim (mais 50.000 euros que a proposta aprovada na A.G. da passada sexta - feira) mantendo todas as condições relativas à reversibilidade da operação. Nesta carta José Eduardo Simões assume, ainda, que a transação será feita em dinheiro e não contempla qualquer acerto de contas entre si e a Académica referente a anteriores créditos.
Exmos Senhores
Considerando que
1.    Na Assembleia Geral (AG) da AAC/OAF de 11/11/2016 foi deliberado a admissão de propostas para eventual transacção do edifício dos Arcos do Jardim (antiga sede da PROCAC) pelo valor base de €1.000.000,00 (um milhão de euros).
2.    No decurso da reunião do Conselho Académico (CA) da AAC/OAF de 16/12/2016 foi apresentada proposta de transacção daquele imóvel por valor diferente do estipulado na AG de 11/11, a saber, €700.000,00 (setecentos mil euros), com as demais condições enunciadas naquela proposta que aqui se dão por reproduzidas.
3.    Não podendo o signatário estar presente na reunião do CA, nem na AG que decorreu a seguir nesse mesmo dia, mas tendo tomado conhecimento da proposta referida no ponto 2 (a qual devia ter sido previamente tornada pública por questões de transparência e permitir o aparecimento de eventuais alternativas, em vez de ter sido envolta em ambiente de secretismo que permite desnecessárias dúvidas), logo enviei texto contendo proposta de transacção daquele imóvel por mais €50.000,00 (cinquenta mil euros) do que a existente, ou seja, pelo valor total de €750.000,00 (setecentos e cinquenta mil euros), mantendo as demais condições da proposta enunciada no ponto 2 referido.
4.    Pelos motivos de força maior de ausência invocados, a proposta que apresentei foi enviada por email (que se anexa) e dirigida aos emails de TODOS OS ELEMENTOS DO CONSELHO ACADÉMICO DA AAC/OAF, ainda no decorrer da reunião do CA, e foi a mesma anunciada por mais que um elemento do CA, pelo que foi tomado conhecimento da sua existência de forma inequívoca.
5.    A proposta que enviei por email foi dirigida aos endereços de email que os serviços administrativos e a comunicação da AAC/OAF utilizam para se dirigir aos diversos elementos do Conselho Académico, nomeadamente Conselho Fiscal, Mesa da Assembleia Geral, Presidente da Direcção da AAC/OAF e Vice Presidentes da Direcção da AAC/OAF.
6.    A Direcção é o órgão executivo da AAC/OAF e não a Mesa da AG.
7.    A proposta que apresentei, reforça-se e para que não haja qualquer dúvida, foi enviada e entregue no decorrer da reunião do CA (órgão de consulta e aconselhamento), muito antes do início da Assembleia Geral da AAC/OAF, e foi anunciada por mais de um elemento do CA.
8.    As comunicações por email (cuja data e horário de expedição são determinadas) têm a força jurídica de qualquer outro meio de comunicação escrita, inclusive no caso da transacção em apreço.
9.    Não podia, nem devia, a proposta do signatário, pública e com remetente bem identificado (não um qualquer anónimo), que beneficia a AAC/OAF e constitui uma melhoria financeira evidente em relação à proposta enunciada no ponto 2, nem devia, ser escamoteada ao conhecimento dos associados da AAC/OAF, como o tentou fazer a Mesa e a Direcção ao longo dessa AG.
Nesses termos vem o signatário por este meio
1.    Reafirmar a manutenção da proposta de transacção do imóvel referido no ponto 1 nos termos enunciados no email de 16/12/2016, nomeadamente o valor de €750.000,00 (setecentos e cinquenta mil euros), sendo as demais condições as mesmas da proposta enunciada no ponto 2 (nomeadamente sem ónus e encargos, reversão até 30 de Junho de 2019, taxa de juro, IMT, selo, registos);
2.    Reafirmar explicitamente que a proposta não contempla qualquer encontro de contas com o crédito que detenho sobre a AAC/OAF, ou seja, trata-se de uma transacção com pagamento em dinheiro.
Mais se informa que eventual não consideração e aceitação da proposta apresentada pelo signatário em 16/12/2016, que mantenho e reafirmo e é benéfica para a AAC/OAF em relação à referida no ponto 2, corresponde a uma situação de evidente dano patrimonial para com a Instituição por parte dos órgãos sociais Direcção (com responsabilidade superveniente da Mesa da AG), com as consequências jurídico legais decorrentes, as quais não abdicarei de exercer, se for o caso.
Fico a aguardar resposta da Direcção da AAC/OAF e do seu Presidente para a realização de reunião com vista à marcação da data de escritura de compra e venda do imóvel, nas condições propostas.
 
Saudações Académicas

José Eduardo Simões (Sócio nº 448)
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Album de Fotografias - década de 60 (1ª parte)




A década de 60 fica na História do Futebol da Académica como a década de ouro.
No Campeonato Nacional da 1ª divisão classificou-se uma vez em 2º lugar e por duas vezes foi 4ª classificada. Na Taça de Portugal disputou duas finais, tendo sido, ainda, finalista da Taça Ribeiro dos Reis. Participou por duas vezes em competições europeias, 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, tendo atingido os quartos-de-final da Taça dos Vencedores das Taças. Simplesmente fantástico!
O troféu “Bola de Prata”, correspondente ao melhor marcador do Campeonato Nacional da 1ª divisão, foi ganho na época de 1968-69 por Manuel António, avançado da Académica.
A equipa de juvenis sagrou-se Campeã Nacional na época de 1966-67 e foi finalista em 1967-68 e 1968-69, a equipa de principiantes foi finalista do Campeonato Nacional em 1962-63 e a de juniores em 1967-68.
No verão de 1961 um jogador da Académica (Jorge Humberto) protagonizou a primeira grande transferência de um futebolista português para o estrangeiro.
1960 - 61  (7º lugar na 1ª divisão)

O Cavaleiro Andante foi uma revista que teve a duração de 556 números publicados entre 5 de Janeiro de 1952 e 25 de Agosto de 1962.


De pé: Araújo, Samuel, Curado, Torres, Wilson e Maló. À frente: Assis, Chipenda, Jorge Humberto, Rocha e Duarte.

1961 - 62 (10º lugar na 1ª Divisão)

De pé: Araújo, Moreira, Wilson, França, Marta e Américo. À frente: Crispim, Lourenço, Rocha, Gaio e Almeida.
                          
1962 -63 (10º lugar na 1ª Divisão)



De pé: Maló, Piscas, Curado, Rui Rodrigues, Wilson e Almeida. À frente: Crispim, Gaio, Lourenço, Rocha e Assis.

1963 - 64 (9º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Viegas, Curado, Piscas,Torres, Castro e Rui Rodrigues. À frente: Crispim, Lourenço, Rocha, Vítor Campos e Oliveira Duarte.

1964 - 65 (4º lugar na 1ª Divisão) 



De pé: Maló, Torres, Marques, Curado, Gervásio e Rui Rodrigues. À frente: Crispim, Vítor Campos, Manuel António, Rocha e Oliveira Duarte.




De pé: Maló, Rui Rodrigues, Gervásio, Curado, Marques e Torres. À frente: Crispim, Manuel António, Vítor Campos, Jorge Humberto e Oliveira Duarte.


1965 - 66 (6º lugar na 1ª Divisão)

De pé: Maló, Curado, Bernardo, Gervásio, Celestino e Rui Rodrigues. À frente: Crispim, Ernesto, Artur Jorge, Rocha e Vítor Campos.


Alguns jogadores num treino da época de 1965 - 66: Vítor Campos, Artur Jorge, Crispim, Marques, Celestino, Rui Rodrigues, Ernesto, Vieira Nunes, Rocha, Maló e Toni.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Album de Fotografias - década de 50


 
           


      
        1950 - 51 (8º lugar na 1ª Divisão)
 
De pé: Capela, Branco, Melo, José Miguel, Torres, Eduardo Santos, Azeredo, Costa Reis (dirigente) e Pratas. À frente: Duarte, Gil, Macedo, Nana, Bentes e Pinho.
         
Final da Taça de Portugal, 10 - 6 - 1951, derrota com o Benfica por 5 - 1. De pé: António Pita (massagista), Óscar Tellechea (treinador), Capela, Branco, Melo, José Miguel, Torres, Eduardo Santos, Azeredo, Costa Reis (dirigente) e Prates. À frente: Duarte, Gil, Macedo, Nana, Bentes e Pinho.



Claque da Académica no Estádio Nacional na final da Taça de Portugal
 
            1951 - 52 (7º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Capela, Oscar Tellechea (treinador), Branco, Torres, Melo, Eduardo Santos e Azeredo. À frente: Duarte, Gil, Macedo, Neves, Pires e Bentes.

De pé: Capela, Branco, Melo, Torres, Azeredo, Eduardo Santos, Diogo e Tito. À frente: Curado, Duarte, Pinho, Macedo, Gil e Bentes.
De pé: Capela, Wilson, Torres, Azeredo, Eduardo Santos e Melo. À frente: Duarte, Neves Pires, Macedo, Nana e Bentes


          1953 - 54 (13ª lugar na 1ª Divisão)

De pé: Melo, Capela, Inácio, Torres, Azeredo, Abreu e Ramin. À frente: Macedo, Malícia, André, Gil e Teixeira.


            1954 - 55 (6º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Ramin, Melo, Torres, Wilson, Gil, Abreu e Rogério. À frente: Pérides, André, Mota, Azeredo e Bentes



Meia - Final da Taça de Portugal, derrota contra o Benfica por 7-3. De pé: Ramin, Torres, Pérides, Gil, Wilson e Melo. À frente: Duarte, Faia, André, Macedo e Bentes.
        
          1955 - 56 (13º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Wilson, Nana (adjunto), Torres, Cândido de Oliveira (treinador), Marta, Malícia, Melo e Ramin. À frente: Duarte, Faia, Gil, Pérides e Bentes
       1956 -57 (6º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Marta, Wilson, Abreu, Melo, Malícia e Cristóvão. À frente: Duarte, Samuel, Rocha, André e Costa

       1957 - 58 (9º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Malicia, Marta, Torres, Wilson, Abreu e Teixeira. À frente: Évora, Samuel, Rocha, André e Bentes.
         
           1958 - 59 (10º lugar na 1ª Divisão)



De pé: Malicía, Torres, Manecas, Wilson, Abreu e Arménio. À frente: Jorge Humberto, Chipenda, Samuel, André e Castro.


      1959 -60 (6º lugar na 1ª Divisão)


De pé: Óscar Montez (treinador), Maló, Abreu, Wilson, Torres, Gomes da Silva e Araújo. À frente: Miranda, Samuel, Jorge Humberto, Malícia e Bentes.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Os Emblemas da Académica

 




Até 1928 a Associação Académica utilizou diversos emblemas na tentativa de encontrar um símbolo que permitisse reconhecer e identificar a instituição.
Em 1912 as camisolas da equipa de futebol  já apresentavam um emblema, mas nas fotografias da época não se consegue compreender o desenho do símbolo usado.
 
Emblema em 1912 (Filipe Leitão)
 
Em 31 de Janeiro de 1924, num jogo Académica - Salgueiros disputado na Ínsua dos Bentos, hoje Parque Manuel Braga, a equipa de futebol utilizou nas camisolas um símbolo que era uma figura de tricana.
 

Emblema em 1924 (João Ferreira, guarda – redes)
 
Depois, até final de 1926 o emblema que representava a Associação Académica era constituído por uma capa de estudante erguida num pau ou mastro de bandeira. Anteriormente a 1926 surgiram outras tentativas, nomeadamente, um símbolo com a forma de um rectângulo encimado pela legenda “Mens Sana” que tinha como desenho algumas figuras geométricas pretas e brancas sem significado ou outro que era um escudo esquartejado onde se inseriam as insígnias das várias Faculdades da Universidade de Coimbra.
Em Abril de 1927, num jogo disputado em Lisboa contra o Sporting, as camisolas da Académica apresentaram um novo emblema constituído por três letras, AAC, dispostas em círculo a lembrar uma bola de futebol. No entanto, o resultado deste desafio foi desastroso, 9-1 favorável ao Sporting e o novo emblema foi responsabilizado por este massacre! Nunca mais foi utilizado!
 



À esquerda, emblema em 1927 (Armando Sampaio). À direita, Estádio Nacional em 20 de Maio de 2012 (final da Taça de Portugal).
 
No ano seguinte,1928, o estudante de Medicina Fernando Pimentel, desenhou para a equipa de futebol, a pedido do Director Desportivo da Académica  Armando Sampaio, o actual emblema que rapidamente foi adoptado por toda a AAC. O mágico losango tornou-se a maior referência identitária da Académica!
  


 Emblema entre 1928 - 74 e a partir de 1984 (Gervásio) 

Este emblema foi substituído nas camisolas da equipa de futebol entre 1974 – 84, período em que a Seção de Futebol da AAC deu lugar ao Clube Académico de Coimbra (CAC).
 
 

 Emblema entre 1974 e 1984 (Camegim)
 
Na época de 1984-85 com a extinção do CAC e a criação do OAF, que passou a integrar a Associação Académica, o símbolo tradicional regressou às camisolas da Briosa.

 

Académica - Hapoel, 9 de Outubro de 2012