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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Estão a gozar com os adeptos?


 
A Académica está neste momento (20ª jornada) nos lugares de despromoção, com o mesmo número de pontos do Boavista, menos três que o Moreirense e Nacional e menos quatro que o Marítimo. Faltam 14 jornadas para terminar o campeonato e o calendário da segunda volta é complicado: jogos em casa: Nacional, Rio Ave, Guimarães, Estoril, Benfica, Porto e Braga; jogos fora: Boavista, Marítimo, Moreirense, Arouca, Belenenses, União da Madeira e Tondela.
Comparativamente com a época passada ocupamos o mesmo lugar na tabela classificativa (17º), temos mais três pontos e uma diferença pontual para o 16º idêntica. Todavia, há uma “pequena diferença”: na época transacta o calendário da 2ª volta relativamente aos jogos em casa, era, teoricamente, bastante mais acessível. Dir-se-á: é preciso pontuar fora! Com certeza, mas o problema é que até agora em 10 jogos fora a Académica só fez dois pontos, um empate no Estoril e outro em Guimarães! 
Mais um ano e a calculadora teima em não nos largar!
A planificação da actual época desportiva, qualquer que seja a perspectiva de análise, foi, mais uma vez, lamentável, mas o que se passou no mercado que ontem encerrou não foi melhor!
Em 7 de Dezembro num post intitulado “Carta Aberta ao Presidente da Direção da AAC/OAF” alertámos para a necessidade de minimizar as consequências dos erros cometidos e escrevemos que, mais uma vez, fruto da ausência de uma gestão desportiva competente e criteriosa, o mercado de Janeiro surge como a “bóia de salvação” para compensar os sucessivos erros cometidos, não só nesta época como em anteriores temporadas.
A actual classificação,   as carências evidenciadas e  a falta de qualidade do futebol praticado, exigem que em Janeiro se contratem verdadeiros reforços, isto é jogadores com potencial para serem titulares. Contratar jogadores  de nível semelhante aos que já integram o plantel será mais um acto de gestão falhado e potencialmente danoso.
Pelo contrário, optar pela qualidade, mesmo assumindo algum risco no plano financeiro,   minimizará a margem de erro,  diminuindo  a probabilidade de insucesso, pressuposto essencial  para evitar a queda no abismo. E o abismo, leia-se a despromoção, trará um desastre desportivo e financeiro irremediável e irreparável. 
E o que aconteceu nesta janela de mercado? Contrataram-se, por empréstimo, dois jogadores: Rafa Soares, jovem com qualidade oriundo do Porto B, que entrou directamemte para a equipa e Gui proveniente do Guimarães B.
E o resto? Fica para o ano?
Numa equipa com escassez de elementos de qualidade nalguns sectores, pouco intensa, desequilibrada e que se encontra em penúltimo lugar, era obrigatório tê-la reforçado, criteriosamente, em posições-chave. Estão a gozar com os adeptos?   

 

2 comentários:

  1. Pois é!... O seu JES no seu melhor!... Um executivo ímpar, um gestor do melhor que há!... Se houvesse mercado para os presidentes o JES já tinha sido vendido?!... Não, com toda a certeza, nenhum clube nacional tinha hipóteses de o contratar, a sua cláusula de rescisão não têm valor, é incalculável!... ZERO!...

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  2. Para além de um mau Presidente,a AAC terá graveto, pilim, caroço, para ir buscar alguém que possa fazer a diferença ?

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