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domingo, 31 de maio de 2015

Viagem no Tempo - Equipas que fizeram história (1972-73, 1973-74 e a extinção da Secção de Futebol)


Época de 1972-73

Campeã Nacional da 2ª divisão

Na época de 1972-73 a Académica venceu o Campeonato Nacional da 2ª divisão tendo regressado, logo na época seguinte a ter sido despromovida, ao principal campeonato português.
Começou por vencer a Zona Norte da 2ª divisão com 13 pontos de vantagem sobre o 2º classificado (Varzim) e 15 pontos sobre o 3º (Braga) o que lhe garantiu a presença na final. Esta disputou-se a 3 de Junho de 1973 no Estádio do Bonfim e a Académica derrotou o Olhanense, vencedor da Zona Sul, por 1-0 com um golo de Manuel António, sagrando-se Campeã Nacional da 2ª divisão.


Uma das equipas da época 72-73. De pé: Bacanhim, Martinho, José Freixo, Simões, Belo e Melo. À frente:Luis Eugénio, António Jorge, José Manuel, Oliveira Duarte e Serafim. (Treinador: Fernando Vaz)
 
A euforia com o regresso à 1ª divisão


A equipa com as faixas de campeã. De pé: Marques, João Moreno (Presidente da Académica), Cardoso, Simões, Vala, José Freixo, Gervásio, Melo, Belo, Valido, Fernando Vaz (treinador), Francisco Soares (médico) e Luís Eugénio. À frente: Gregório, Vítor Campos, Manuel António, Mário Campos, José Manuel, Pinho, António Jorge, Oliveira Duarte e Serafim.

 


1973-74
 
A extinção da Secção de Futebol da AAC e a “refundação” do CAC
 

 
O regresso à primeira divisão não foi muito tranquilo e a Académica, apenas, se libertou do espectro de disputar a liguilha nos dois últimos jogos.
Todavia, o final desta época desportiva ficou marcado por lamentáveis acontecimentos extra-desportivos.
O dia 20 de Junho de 1974 foi, provavelmente, o dia mais negro da história do futebol da Académica. Uma Assembleia Magna manipulada por pseudo- revolucionários capitaneados por um tal Carlos Alberto Ferreira Amorim, então Presidente da Direção-Geral da AAC e membro da União dos Estudantes Comunistas (UEC), aprovou uma proposta da Direção-Geral que extinguiu a Secção de Futebol com o argumento de que esta não funcionava de acordo com os princípios do amadorismo que regiam as restantes secções.
No entanto o Plenário da Secção de Futebol reunido na véspera desta Assembleia Magna tinha aprovado a “refundação” do Clube Académico de Coimbra (CAC) que já tinha existido no século XIX.
Após dois meses de reuniões, manifestações, recursos e as mais variadas pressões sobre o poder político da altura e sobre os órgãos jurisdicionais da FPF, a 17 de Agosto de 1974 o Conselho Superior de Justiça da FPF revoga as suas decisões anteriores e aceita o Clube Académico de Coimbra como legítimo sucessor da extinta Secção de Futebol da AAC, com os inerentes direitos desportivos. Estava consumada a transformação da Secção de Futebol da AAC em Clube Académico de Coimbra.
 
Sede do CAC nos Arcos do Jardim, hoje Restaurante Clube de Memórias
 

 
 
 
 
 

 

 
 

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