1 - Na
passada quinta- feira, dia 14 de Abril, realizou - se uma Assembleia Geral
Extraordinária da AAC/OAF, convocada a pedido da Direção, que tinha como pontos
da Ordem de Trabalhos, 1) deliberar sobre a proposta de protocolo entre a
AAC/OAF e a Direção Geral da AAC e 2) conceder autorização à Direção para
demandar judicialmente o ex - Presidente J. E. Simões.
Perante
a estupefação de um número muito significativo de sócios presentes o impensável
aconteceu: por solicitação da Direção, ou mais correctamente do ex - Presidente Dr. Paulo Almeida, foram
retirados os dois pontos que constituíam a Ordem de Trabalhos!
A
deliberação sobre o protocolo foi retirada porque o Conselho Académico não pode
apreciar, em toda a sua extensão, o documento por não o ter recebido em tempo
útil. Quanto à autorização para demandar J. E. Simões, o Dr. Paulo Almeida
anunciou que os argumentos técnicos - jurídicos não estavam, ainda,
suficientemente desenvolvidos para poderem ser apresentados aos sócios!
Se
é admissível a justificação para retirar o primeiro ponto, uma vez que os
estatutos obrigam a que o Conselho Académico emita um parecer, relativamente ao
segundo, apenas se poderá dizer que foi um episódio surreal, ridículo, caricato
e, sobretudo, mais uma demonstração do desnorte e da incompetência reinantes.
A
Assembleia acabou por se salvar pelas intervenções efectuadas por três sócios durante
o ponto 3 (analisar e discutir outros assuntos) que colocaram ao Dr. Paulo Almeida
questões concretas e pertinentes relativas ao presente e futuro da Académica.
As perguntas, como era hábito, ficaram sem resposta e, deste modo, terminou uma
Assembleia fantasma!
2 - Menos
de 24 horas após esta assembleia e dez meses após ter sido eleito, o Dr. Paulo
Almeida demitiu-se e comunicou aos sócios a sua renúncia através de uma nota
patética publicada (pasme-se!) na sua página pessoal do facebook.
A forma como o fez é elucidativa do respeito que tem pela instituição, do sentido institucional que tinha do cargo que ocupou e da consideração que lhe merecem os sócios da Académica. Não nos surpreende esta postura, porque o Dr. Paulo Almeida, ainda, hoje, deve andar à procura de uma explicação para a sua ascensão meteórica no seio da Académica que o levou ao cargo de Presidente!
A forma como o fez é elucidativa do respeito que tem pela instituição, do sentido institucional que tinha do cargo que ocupou e da consideração que lhe merecem os sócios da Académica. Não nos surpreende esta postura, porque o Dr. Paulo Almeida, ainda, hoje, deve andar à procura de uma explicação para a sua ascensão meteórica no seio da Académica que o levou ao cargo de Presidente!
3- No que se refere à demissão, em si mesmo, esta não nos surpreende porque já tínhamos alertado para o perfil e para o
curriculum do, então, candidato a Presidente numa crónica intitulada “Quo Vadis Académica?” publicada neste
blogue no dia 27 de Maio de 2016.
Não
nos surpreende, também, porque até ao momento da sua eleição, exceptuando uma curta
passagem pelos órgãos sociais como Vice - Presidente da A.G., a participação do
Dr. Paulo Almeida na vida da Académica era, praticamente, inexistente e o
futebol era algo que não fazia parte dos seus interesses.
Não
nos surpreende, ainda, porque eram conhecidas as profundas divergências que existiam no
seio da direção da Académica entre a maioria dos seus elementos e o Dr. Paulo
Almeida.
Finalmente,
não nos surpreende porque é conhecida a difícil situação financeira da
Académica, sabe - se, também, que estão esgotadas as possibilidades de recorrer
a novas receitas extraordinárias e, na última Assembleia Geral, ficou
demonstrado que o Dr. Paulo Almeida não tinha nenhum plano para garantir o
financiamento da Académica na próxima época.
Ora,
diz o provérbio que quando o barco parece estar a afundar-se os ratos são os
primeiros a abandoná - lo! A demissão do Dr. Paulo Almeida, apenas, vem
confirmar o provérbio!
4 - O
ciclo de José Eduardo Simões, infelizmente, durou tempo demais. O ciclo de Paulo
Almeida, felizmente, durou escassos meses. A Académica precisa, agora, de
alguém que, apenas, a queira servir com paixão, coragem, determinação e muita ambição!
Pois... Mas em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão!... O fim não será com toda a certeza, mas bons tempos não se avizinham.
ResponderEliminarÚnica saída com sentido para tentar salvar a Academica:Antecipação e realização de eleições.Remendos em tantos buracos só piora a solução
ResponderEliminarMais do que nunca os associados tem de mostrar que a academica está acima de qualquer individualidade. Não abandonem nunca a
ResponderEliminarbriosa.
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminarUma grande aposta na formação, sem pressas para regressar há 1ºliga, pois isso trás sempre precipitações.
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