somos briosa

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domingo, 29 de março de 2015

O nome dos estádios


No futebol contemporâneo, após as grandes marcas comerciais terem disputado o espaço publicitário nas camisolas dos principais clubes, a luta estendeu-se ao negócio dos “naming rights” (direitos de nome em tradução livre para português) dos estádios, fenómeno muito frequente nos Estados Unidos com os recintos de basebol, basquetebol e futebol americano.
A Alemanha é um dos países onde este negócio mais proliferou, pois das 18 equipas da Bundesliga, apenas, quatro não têm o nome dos seus estádios associados a uma marca comercial. Na Inglaterra e no Brasil, embora de forma mais tímida, alguns clubes, também, já recorrem a esta forma de patrocínio que na Alemanha rende, em média, por época a cada clube 2,5 a 2,7 milhões de euros.
No entanto, a experiencia tem mostrado que é difícil convencer os adeptos a abandonar a designação tradicional dos estádios, que muitas vezes têm o nome de personalidades carismáticas ligadas aos clubes, em detrimento de um nome que envolva uma marca comercial.
Tradicionalmente os estádios têm o nome dos locais, cidades ou bairros, onde estão implantados ou de figuras carismáticas dos clubes, habitualmente presidentes ou jogadores.
Em Coimbra existem três estádios, Estádio Cidade de Coimbra (a que a Académica por motivos de “sponsorização” associou o nome Efapel), Estádio Universitário e, mais recentemente, o Estádio Municipal Sérgio Conceição localizado em Taveiro.
Estou certo que muitos se interrogam sobre as razões que terão levado o Executivo Municipal da época a atribuir o nome de Sérgio Conceição ao Municipal de Taveiro.
Sérgio Conceição nasceu no concelho de Coimbra e fez parte da sua formação na Académica, clube que representou, apenas nas camadas jovens, entre 1986-87 e 1990-91. Com 17 anos (1991) transferiu-se para o F.C. Porto e até terminar a sua carreira, dezoito anos mais tarde, nunca mais voltou a vestir a camisola da Académica. Recentemente, final da época de 2012-13 e época de 2013-14, foi treinador da Académica.
Em contrapartida, se revisitarmos a história do futebol da Académica encontramos muitas personalidades (dirigentes, treinadores, jogadores) que foram figuras de referência na instituição e contribuíram para o seu prestígio e engrandecimento.
Dos jogadores, permito-me destacar sete, cujo curriculum, como cidadãos e futebolistas da Académica, deveria ter sido, obrigatoriamente, ponderado e valorizado pelo então Presidente da Câmara Municipal de Coimbra.
António Bentes - 15 épocas consecutivas na Académica (retirou-se em 1959), 328 jogos,167 golos (melhor marcador de sempre da história Académica), 5 vezes internacional, 3 pela Seleção A. Professor Primário. Faleceu em 6 de Fevereiro de 2003 com 75 anos.
Mário Wilson - 12 épocas consecutivas (retirou-se em 1963), 281 jogos,17 golos,207 vezes capitão de equipa, 2 vezes internacional pela Seleção B. Treinador da Académica durante 7 épocas, tendo orientado a equipa em 237 jogos.
Mário Torres - 16 épocas consecutivas (retirou-se em 1966), 373 jogos, 32 golos,102 vezes capitão de equipa, 7 vezes internacional, 5 pela Seleção A. Treinador uma época. Médico Obstetra.
João Maló - 11 épocas consecutivas (retirou-se em 1969), 150 jogos, 6 vezes internacional, uma pela Seleção B. Treinador uma época. Médico, Professor Universitário.
Augusto Rocha - 15 épocas consecutivas (retirou-se em 1971), 373 jogos, 59 golos,120 vezes capitão de equipa,19 vezes internacional, 7 pela Seleção A.
Vítor Campos - 13 épocas consecutivas (retirou-se em 1976), 345 jogos, 33 golos, 2 vezes internacional, uma pela Seleção A. Médico Anestesista.
Vasco Gervásio - 17 épocas consecutivas (retirou-se em 1979), 430 jogos, 50 golos, 284 vezes capitão de equipa, 7 vezes internacional, uma pela seleção B. Treinador uma época. Seis anos Vice-Presidente da Direção. Licenciado em Direito. Faleceu em 3 de Julho de 2009.

A atribuição do nome de Sérgio Conceição ao Municipal de Taveiro não terá sido, seguramente, pelo contributo desportivo que este deu à Académica, já que a representou, apenas, nos escalões de formação ou por serviços relevantes prestados à cidade, dos quais ninguém tem conhecimento.
Então o que se terá passado? Rebobinemos o filme da história.
Dia 17 de Novembro de 2002, o Estádio Sérgio Conceição, completamente cheio, é inaugurado com o jogo Académica-Vitoria de Setúbal, correspondente à 11ª jornada da Super-Liga da época de 2002-03.
Nove anos mais tarde, 23 de Abril de 2012, pode ler-se no “Mais Futebol” a seguinte declaração de Sérgio Conceição: “Quando foi inaugurado o estádio com o meu nome, em Taveiro a 10 km de Coimbra, que não é meu, tem apenas o meu nome, comprei toda a bilheteira. Foram 60.000 euros que ofereci à Académica.”
Terá sido esta a razão? Terá sido uma forma pioneira de “naming rights” que justificou a atribuição do nome do Estádio?
Se foi, terão sido ponderados outros nomes, como o de Jorge Humberto ex-futebolista da Académica?
Jorge Humberto, hoje médico pediatra, foi um poderoso avançado que jogou 6 épocas na Académica (retirou-se em 1966), fez 100 jogos, marcou 34 golos, foi uma vez internacional pela Seleção B e uma época treinador. No verão de 1961 protagonizou a primeira grande transferência de um futebolista português para o estrangeiro. Em consequência da transferência para o Inter de Milão ofereceu à Académica, sem que a isso fosse obrigado ou algo recebesse em troca, 1000  contos,valor que actualizado à inflação seria, hoje, cerca de 450.000 euros.
Quaisquer destes ex-jogadores ou, então, dirigentes históricos como João Moreno, Jorge Anjinho ou Paulo Cardoso, não deveriam ter sido homenageados atribuindo o seu nome ao Estádio Municipal de Taveiro?
A cidade, através da sua Assembleia Municipal, ainda, está a tempo de reparar este erro!

  




quinta-feira, 26 de março de 2015

Viagem no Tempo - Equipas que fizeram história (década de 40)

Década de 40

Os anos 40 ficaram marcados pela  presença na semifinal da Taça de Portugal na época de 1943-44, pela subida de divisão em 1948-49 e pelo título nacional de juniores em 1949-50.
  
Semifinalista da Taça de Portugal em 1943 - 44
Na época de 1943-44 a Académica atingiu a meia-final da Taça de Portugal tendo sido eliminada pelo Benfica. Na 1ª mão perdeu por 6-1 em Lisboa e na 2ª empatou 1-1, em jogo disputado em Viseu por o Campo de Sta. Cruz se encontrar interdito. Para atingir as meias-finais a Académica eliminou nos oitavos-de-final o Salgueiros (2-4 e 7-2) e nos quartos-de-final o Vitória de Setúbal (3-1,1-3 e 3-0).
De pé: Chico Lopes, Vasco, Mário Reis, Faustino, Lomba e Octaviano. Á frente: Micael, Alberto Gomes, Lemos, Nini e António Maria (Treinador: Severiano Correia).
Académica - Benfica disputado no Estádio do Fontelo

Campeã Nacional da 2ª divisão na época de 1948 - 49
Na época de 1947-48 a Académica ficou em último lugar no Campeonato Nacional da 1ª divisão ocorrendo a primeira descida de divisão da sua história. Na época seguinte,1948-49, a Briosa, orientada por Alberto Gomes, venceu o Campeonato Nacional da 2ª divisão, classificando-se em 1º lugar na 1ª fase - Zona B, 1º lugar na 2ª fase - Zona Norte e 1º lugar na fase final. Com esta conquista a Académica regressou na época seguinte à 1ª divisão.

De pé: Diogo, Brás, Branco, Castela, Azeredo e Capela. À frente: Pacheco Nobre, Alberto Gomes, Garção, Nana e Bentes.
A claque da época
Festa em Coimbra pela subida de divisão

Campeã Nacional de Juniores na época de 1949 - 50
Na época de 1949-50 a Académica sagrou-se Campeã Nacional de Juniores, após ter sido finalista vencida nas épocas de 1939-40,1946-47,1947-48 e 1948-49. Na final derrotou o Benfica por 2-1, num jogo realizado em 21 de Maio de 1950 no Estádio José de Alvalade.
Desta equipa, treinada por Alberto Gomes, fazia parte, entre outros, Mário Torres que jogou, exclusivamente, na Académica durante 16 épocas consecutivas, tendo disputado 373 jogos. Foi internacional pela Seleção Principal de Portugal cinco vezes.
Equipa Campeã Nacional de Juniores em 1949-50,assinalando-se a presença de Mário Torres

sábado, 21 de março de 2015

Um academista de alma e coração?


 
No final do jogo Braga-Académica o treinador do Braga protagonizou uma série de cenas lamentáveis, incluindo uma tentativa de agressão ao Presidente da Académica, que motivaram a sua expulsão pelo árbitro do desafio.
O futebol é um misto de paixão, emoção e irracionalidade e, por isso, não é de estranhar a frequência com que se cometem excessos, se proferem afirmações descabidas, ou se tenta demonstrar que,afinal, é a Terra que gira em volta da Lua!
No futebol, ser temperamental é normal, ser irracional é desculpável, mas ser arruaceiro é, no mínimo, deplorável! A atitude do treinador do Braga classifica-se de arruaceira!
Por outo lado, aceitar ou aplaudir a tentativa de agressão do treinador do Braga, apenas, porque o visado era o actual Presidente da Académica é, absolutamente, lamentável e só revela que, para alguns, tudo é admissível desde que seja para gáudio do seu ódio ao Presidente da Académica!
Já afirmei neste blogue que o ciclo do Eng.º José Eduardo Simões como Presidente acabou. Por diversas vezes neste mesmo espaço critiquei duramente a actual Direção e, particularmente, o seu Presidente, mas recuso-me a enfileirar com aqueles para quem o “ódio” ao Presidente parece ser muito mais importante do que a própria Académica.
Em contrapartida, as declarações de José Viterbo no final do jogo em Braga, são, mais uma vez, reveladoras da sua integridade e do seu genuíno academismo.
Sérgio Conceição fez um bom trabalho na Académica e não questiono a sua qualidade como treinador. Como homem nunca gostei, nem gosto, de tal personalidade e os recentes acontecimentos só reforçam esta opinião.
Recordo o dia 23 de Abril de 2011 e o jogo Académica-Olhanense correspondente à 27ª jornada da época 2011-12. A Académica estava numa situação dramática, antepenúltimo lugar na classificação a dois pontos do penúltimo e perdeu este desafio por 1-0.
Recupero as imagens da satisfação efusiva exteriorizada no final do jogo, aos olhos de toda a gente, pelo Sérgio Conceição. Naturalmente que um profissional, como é Sérgio Conceição, tem a estrita obrigação de servir a entidade empregadora, neste caso o Olhanense e de ficar satisfeito pela vitória. Nada disto é surpreendente ou criticável. Mas, surpreendente foi a forma como festejou a vitória, sabendo que, a três jornadas do fim do campeonato, esta derrota poderia ter significado a despromoção irremediável da Académica. enquanto o Olhanense estava numa posição tranquila. Para quem se diz um “Academista de alma e coração (?)” é, no mínimo, estranho!
Depois ultrapassados os conflitos com o Presidente que resultaram deste episódio, a somar a outros de menor importância, Sérgio Conceição, substituiu a 9 de Abril de 2013, Pedro Emanuel como treinador da Académica.
Vale a pena, para os mais esquecidos, recordar algumas frases suas proferidas na conferência de imprensa em que foi apresentado com treinador da Académica (9/04/2013):“Embora não seja de Coimbra, como sabem nasci numa aldeia aqui próxima, sinto este clube como meu”. “Estou na minha cadeira de sonho”. Referindo-se, agora, ao Presidente, “tivemos a oportunidade de falar nas questões que nos separavam e agora vamos trabalhar numa base de confiança, estima, consideração e respeito pelo trabalho de cada um”.
Palavras, no mínimo, enternecedoras, tanto para Conceição como para Simões, quando um ano antes se tinham “elogiado” mutuamente na imprensa. Declarações de J.E. Simões (25/04/2012), “ …o problema dele talvez seja do foro psiquiátrico. Em Coimbra para esses casos há o Hospital Sobral Cid”. Resposta de Sérgio Conceição (25/04/2012), “o único caso clinico que conheço é o Presidente da Académica que tem de ser internado”. Eloquente de lado a lado!
Finalmente, ao terminar a época passada Sérgio Conceição andou, durante algum tempo, a jogar “ao gato e ao rato” com a Direção da Académica, acabando por partir para Braga.
Agora, depois de há uma semana ter afirmado que “… não tenho cor clubística. A minha camisola por dentro é a cor da pele e se tiver que meter uma é preta, da Académica”, protagonizou uma tentativa de agressão ao Presidente da Académica na sequência do empate ontem verificado.
É demais, para quem, sem qualquer justificação minimamente aceitável, tem o seu nome num dos estádios desta cidade, quando tantas personalidades de vulto e respeitáveis do futebol coimbrão o teriam, indiscutivelmente, merecido!  

 

 

terça-feira, 17 de março de 2015

Viterbo e as Vitórias devolvem encanto a Coimbra!


Primeira página de A Bola de 16 de Março
A vitória da Académica no passado domingo representou três importantes pontos na luta pela manutenção. Foi, também, a terceira vitória em quatro jogos consecutivos e a primeira vitória em casa desde 30 de Março de 2014 (!).Foi, sobretudo, o reencontrar da equipa consigo própria e com os seus adeptos.
Não sei se José Viterbo é um mestre da táctica. Não sei se José Viterbo encontrou as posições mais adequadas para os jogadores que tem ao seu dispor. Não sei se José Viterbo é um excelente treinador, a quem só muito tardiamente foi dada uma oportunidade para se afirmar nos campeonatos profissionais. Não sei nem, neste momento, nada disto me interessa!
Em contrapartida sei, todos nós sabemos, que no espaço de quatro semanas José Viterbo recuperou uma equipa descrente, desmotivada, desgarrada e apática e transmitiu-lhe a força, o querer e a garra para lutar pelas vitórias como foi patente nos últimos quatro jogos.
José Viterbo conseguiu isto porque é, genuinamente, um homem da Académica. Um homem que sente e vive o carisma, a mística e a grandeza desta instituição e, por isso teve a arte e o engenho de transmitir e incutir estes sentimentos nos seus jogadores, que, embora sendo profissionais são, também, homens com sensibilidade e sentimentos.
Recordo, a este propósito, as palavras de Marinho publicadas no site de A Bola em 6 de Março: “O aspecto mais importante desta mudança (referindo-se à substituição do treinador) foi a confiança que passámos a ter e a onda que o mister ajudou a despertar”.
Académica - Nacional: foi notório o espirito de união que existe na equipa
Mas, se os aspectos motivacionais são importantes e foram, indiscutivelmente, marcantes nesta recuperação, não menos relevantes são os números, porque estes não mentem embora os mentirosos fabriquem números.
À 21ª jornada, isto é quando Paulo Sérgio foi despedido, a Académica tinha 15 pontos, uma vitória, 12 golos marcados e 27 sofridos. Em quatro jornadas, 21ª à 25ª, conquistou 10 pontos, obteve 3 vitórias, marcou 7 golos e sofreu 4. Quando se faz esta comparação, conclui-se, necessariamente, que tem que haver mais qualquer coisa do que, apenas, motivação!
Nestas coisas do futebol, particularmente em Coimbra, não pode deixar de existir, também, alguma dose de humor e ironia.
Foi, precisamente, com este estado de espírito que, no passado sábado, li as declarações, publicadas na imprensa, do Vice-Presidente da Académica, Luís Godinho: ”Vejam no nosso site e procurem quem é que está na equipa técnica. Não estamos admirados com os resultados de Viterbo”.
Sábias (!) e oportunas (!) palavras proferidas quatro semanas após a Direção ter pedido a José Viterbo para orientar, transitoriamente, a equipa no jogo contra o Estoril e depois de se terem obtido sete pontos em três jogos.
José Viterbo foi, assim, confirmado como treinador principal da Académica até final da época, através de uma tímida e discreta inscrição do seu nome na composição da equipa técnica que figura no site oficial do clube, mas sem direito a qualquer declaração oficial por parte da Direção.
A isto chama-se estratégia motivacional e gestão de expectativas, ambas desenvolvidas em tempo oportuno e de forma adequada !!!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Viagem no Tempo - Equipas que fizeram história (1939)

Equipa vencedora da Taça de Portugal de 1939 


No dia 25 de Junho de 1939, no Campo das Salésias (Lisboa), perante 30.0000 espectadores a Académica venceu o Benfica por 4-3, com golos de Pimenta, Alberto Gomes e Arnaldo Carneiro (2), conquistando a primeira Taça de Portugal da história desta competição.
Para chegar à final a Académica eliminou nos oitavos-de-final o Sporting da Covilhã (5-2 e 3-2), quartos-de-final o Académico do Porto (5-3 e 2-1) e meias-finais o Sporting (0-2 e 5-2).



De pé: Faustino, Abreu (não utilizado), Tibério, José Maria Antunes, Peseta (não utilizado), Octaviano, Portugal, Albano Paulo (treinador), César Machado e António Marques (massagista). À frente: Manuel da Costa, Alberto Gomes, Arnaldo Carneiro, Nini e Pimenta.

De acordo com o regulamento das competições oficiais era obrigatório fazer, antes do início dos jogos, a saudação de braço estendido desde que na tribuna estivessem membros do Governo ou oficiais superiores das Forças Armadas.



Os jogadores de capas traçadas

O Campo das Salésias cheio de publico
Arnado Carneiro conduz uma jogada de ataque da Académica
Martins, guarda-redes do Benfica, defende a soco
A festa no final
A festa nas ruas de Coimbra pela conquista da Taça

                                                                     
Notas da imprensa da época



























terça-feira, 10 de março de 2015

A 510ª Vitória na Primeira Liga


A vitória no passado domingo contra o Moreirense foi a 3ª vitória na Liga 2014-15, o 6º jogo
consecutivo sem perder, mais três pontos na luta pela manutenção e, estamos convictos, o consolidar de uma recuperação iniciada no jogo contra o Estoril. O pragmatismo de José Viterbo na antevisão do jogo contra o Moreirense, "o mais importante não é tanto jogar bem, mas ganhar", confirmou-se!
O resultado de  Moreira de Cónegos assinala, também, a vitória 510 da Académica na Primeira Liga / Primeira Divisão. Apenas, mais oito clubes (Benfica, Porto, Sporting, Belenenses, Guimarães, Setúbal, Braga e Boavista) conseguiram atingir a marca de meio milhar de vitórias na Primeira Liga.
A primeira vitória da Académica na principal competição do futebol português, verificou-se  em 31/3/1935 no Campo de Santa Cruz ao vencer o Académico do Porto por 2-1, com golos de Portugal e Pimenta.
 
Equipa que obteve a 1ª vitória na 1ª Liga em 1934-35
A 100ª vitória ocorreu em 2/11/1952, 1-0 contra o Braga num jogo realizado em Braga, com um golo de Bentes.
200ª vitória foi contra o Belenenses no Municipal de Coimbra em 8/12/1963, com um golo de Torres.
Equipa que derrotou o Belenenses na vitória 200
A 300ª vitória deu-se em 31/10/1971, 3-2 contra o Porto no Estádio das Antas, com golos de Mário Campos e Manuel António (2), que garantiu a vitória marcando aos 89 minutos.

Equipa de 1971-72 que obteve a vitória 300
A 400ª vitória aconteceu no dia 30/11/1997 no Estádio do Bonfim, 1-0 contra o Vitória de Setúbal com um golo de Miguel Vargas.

Equipa de 1997-98 que obteve a vitória 400
A 500ª vitória ocorreu em 25/10/2013, 1-0 contra o Braga em  jogo realizado  no Municipal de Braga, com um golo de Fernando Alexandre.

Golo de Fernando Alexandre na vitória 500
A 510ª vitória aconteceu, no passado domingo, 80 anos após a estreia na 1ª Liga, 2-0 contra o Moreirense, com golos de Rui Pedro.

Rui Pedro felicitado num dos golos da vitória 510

sexta-feira, 6 de março de 2015

Viagem no Tempo - Equipas que fizeram história (1922-23,1934-35)


Equipa finalista do Campeonato de Portugal em 1922-23

A Académica foi finalista da 2ª edição do Campeonato de Portugal que se disputava pelo sistema de eliminatórias. Participaram nesta edição seis campeões regionais: Braga, Porto, Académica, Sporting, Lusitano F.C. de V. Real de Stº. António e Marítimo. 
Na 1ª e 2ª eliminatórias a Académica venceu, respectivamemte, o Braga por 2 -1, jogo disputado em 3/6/1923 no Campo do Bessa (Porto) e o Lusitano F.C. por 3 -2 (após prolongamento), jogo realizado em 10/6/1923 no Campo Grande (Lisboa). Nas meias-finais, que ocorreram em 17/6/1923 no Campo da Palhavã (Lisboa), venceu o Marítimo por 2 -1.
A final jogou-se no dia 24 de Junho de 1923 no Santo Estádio em Faro, tendo a Académica perdido com o Sporting por 3 -0.
Neste jogo a Briosa apresentou a seguinte equipa: João Ferreira, Júlio Ribeiro Costa (cap.),Francisco Prudêncio, Joaquim Miguel, Teófilo Esquível, António Galante, Guedes Pinto, Armando Batalha, Augusto Paes, Gil Vicente e José Neto. A função de treinador foi assumida por Teófilo Esquível.


Equipa que disputou a final do Campeonato de Portugal em 1923



Estreia no Campeonato da 1ª Liga em 1934-35

Na época de 1934-35 disputou-se, pela primeira vez, o Campeonato da 1ª Liga, que a partir de 1938-39 deu lugar ao Campeonato Nacional da 1ª Divisão, renomeado em 1999 de Primeira Liga.
Esta primeira edição foi disputada por 8 equipas (4 de Lisboa, 2 do Porto, 1 de Coimbra e 1 de Setúbal) tendo sido introduzido o sistema de competição a duas voltas e o método de pontuação. A Académica ficou em último lugar com 3 pontos (14 jogos, 1 vitória, 1 empate,14 golos marcados e 49 sofridos). Felizmente não havia despromoções e na época seguinte a Académica voltou a disputar o Campeonato da 1ª Liga.


Equipa de 1934-35. De pé: Tibério, Rui Cunha, Faustino, Correia, Gago, Abreu, Portugal e José Maria Antunes. À frente: Pascoal, Cristóvão e Mário Cunha


segunda-feira, 2 de março de 2015

Parabéns Mancha Negra pelo 30º aniversário!


Amanhã, a Mancha Negra completa 30 anos de vida. Fundada a 3 de Março de 1985 resultou da fusão de três grupos de apoio á Académica já extintos, “Solum Power”,”Força Negra” e “Maré Negra”, sendo o seu nome inspirado na popular personagem de Walt Disney, o Mancha Negra.
Apresentou-se publicamente, precisamente, no dia em que nasceu num jogo contra o Sporting de Braga.
Em 11 de Maio de 1985, cerca de três meses após a fundação, organizou em Coimbra, conjuntamente com os “Comando de Minerva” outro grupo de apoio à Académica já desaparecido, o 1º Congresso das Claques de Clubes de Futebol Portugueses, assumindo, também, a organização do 3º Congresso em 9 de Dezembro de 1987. Do seu historial consta, também, ter sido a primeira claque a utilizar espectáculos de fogo de artifício nas bancadas dos estádios portugueses.
Para comemorar o 20º aniversário editou um livro,“20 anos, 20 viagens”, que relata a história dos 20 anos da Mancha Negra e o seu espirito ultra.
 
 
Em Coimbra ou na Madeira, em Moreira de Cónegos ou em Telavive, em Barcelos ou em Madrid, faça chuva ou sol, na 1ª ou na 2ª Liga, não há jogo da Briosa onde a Mancha não esteja presente.
Mas, a Mancha é mais do que uma claque. As suas acções na área social tornam-na uma claque diferente preocupada com os excluídos e marginalizados pela sociedade.
No prefácio do livro “20 anos, 20 viagens”, o saudoso Fausto Correia, antigo Presidente da AAC/OAF, escreveu: “sem a Mancha a AAC não era a mesma”. Esta frase traduz, de forma lapidar, a importância que a Mancha Negra  tem  na Académica.
Parabéns Mancha Negra pelo 30º aniversário! Obrigado pelo vosso apoio sem limites à Académica! Em ti passo o dia a pensar e o teu nome vou gritar... AAC! AAC! AAC!