somos briosa

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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Porque é que ontem não ganhámos? E porque é que não perdemos?


 
 
Ultrapassadas as emoções do jogo de ontem e digerido (com grande dificuldade!) o resultado, importa recuperar meia dúzia de factos que, em nossa opinião, poderão explicar o desfecho final.

1-    O árbitro “levou ao colo” o Moreirense até ao golo do empate: penalti sobre o Marinho que não foi assinalado, perdoou, em duas circunstâncias (primeiro um vermelho direto e, depois, um segundo amarelo) a expulsão do guarda-redes do Moreirense e, para finalizar, concedeu 7 minutos de tempo extra.  
2-    Em contraponto a uma primeira - parte bastante positiva a segunda foi muito pobre. A Académica foi incapaz de controlar e gerir o jogo, perdeu o meio-campo, recuou, inexplicavelmente as linhas e acabou completamente desnorteada.
3-    As estatísticas do jogo, 48% de posse de bola contra 52%, 7 remates no total contra 12, 3 remates à baliza contra 8, 4 pontapés de canto contra 6, espelham o que se passou, sobretudo, na 2ª parte.
4-    A debilidade ofensiva, embora menos notória que nos jogos anteriores, e a ineficácia na concretização continuam presentes.  
5-    As substituições, com excepção de Iago por João Real, são difíceis de compreender. Não as substituições em si mas as escolhas dos substitutos, já que Bouadla e Marinho pouco acrescentaram. Impunha-se, em nossa opinião, o reforço do meio-campo por alguém com outras características (porque é que Leandro Silva ficou fora da convocatória?) e a entrada de Gonçalo Paciência que, seguramente, teria contribuído, pelas suas características, para segurar a bola na frente de ataque e para fixar os centrais do Moreirense.
6-    A equipa não parece fisicamente bem. A partir da hora de jogo começaram a tornar-se evidentes as dificuldades e o cansaço de alguns jogadores.
7-    Num desafio que era particularmente importante,disputado num domingo à tarde e sem transmissão televisiva, a assistência não atingiu três mil pessoas! Os sócios, os adeptos e a própria cidade parecem, cada vez, mais distantes da Briosa. E como é importante o apoio do público, particularmente em determinados em jogos e, sobretudo, nas fases mais críticas destes jogos. Recorde-se, a título de exemplo, como o público foi determinante para o Guimarães segurar o empate no jogo contra a Académica.
 
Em conclusão, não ganhámos ontem pelas sete razões anteriores, mas não perdemos porque na baliza esteve o quase intransponível Pedro Trigueira, unanimemente considerado (Diário de Coimbra, As Beiras, A Bola, Record, O Jogo) o melhor jogador da Académica.
Em cada jornada que passa mais se reforça a ideia que é imprescindível reforçar criteriosamente a equipa no mercado de Janeiro.   

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