A
Académica está neste momento (20ª jornada) nos lugares de despromoção, com o
mesmo número de pontos do Boavista, menos três que o Moreirense e Nacional e
menos quatro que o Marítimo. Faltam 14 jornadas para terminar o campeonato e o
calendário da segunda volta é complicado: jogos em casa: Nacional, Rio Ave,
Guimarães, Estoril, Benfica, Porto e Braga; jogos fora: Boavista, Marítimo,
Moreirense, Arouca, Belenenses, União da Madeira e Tondela.
Comparativamente
com a época passada ocupamos o mesmo lugar na tabela classificativa (17º),
temos mais três pontos e uma diferença pontual para o 16º idêntica. Todavia, há
uma “pequena diferença”: na época transacta o calendário da 2ª volta
relativamente aos jogos em casa, era, teoricamente, bastante mais acessível.
Dir-se-á: é preciso pontuar fora! Com certeza, mas o problema é que até agora
em 10 jogos fora a Académica só fez dois pontos, um empate no Estoril e outro
em Guimarães!
Mais
um ano e a calculadora teima em não nos largar!
A planificação da actual época desportiva,
qualquer que seja a perspectiva de análise, foi, mais uma vez, lamentável, mas
o que se passou no mercado que ontem encerrou não foi melhor!
Em 7 de Dezembro num post intitulado “Carta
Aberta ao Presidente da Direção da AAC/OAF” alertámos para a
necessidade de minimizar as consequências dos erros cometidos e escrevemos que,
mais uma vez, fruto da ausência de uma gestão desportiva competente e
criteriosa, o mercado de Janeiro surge como a “bóia de salvação” para compensar
os sucessivos erros cometidos, não só nesta época como em anteriores
temporadas.
A actual classificação, as
carências evidenciadas e a falta de qualidade do futebol praticado, exigem que
em Janeiro se contratem verdadeiros reforços, isto é jogadores com
potencial para serem titulares. Contratar jogadores de nível
semelhante aos que já integram o plantel será mais um acto de gestão
falhado e potencialmente danoso.
Pelo contrário, optar pela qualidade,
mesmo assumindo algum risco no plano financeiro, minimizará
a margem de erro, diminuindo a probabilidade de insucesso,
pressuposto essencial para evitar a queda no abismo. E o abismo, leia-se
a despromoção, trará um desastre desportivo e financeiro irremediável e
irreparável.
E o que aconteceu nesta janela de
mercado? Contrataram-se, por empréstimo, dois jogadores: Rafa Soares, jovem com
qualidade oriundo do Porto B, que entrou directamemte para a equipa e Gui proveniente do Guimarães B.
E o resto? Fica para o ano?
Numa
equipa com escassez de elementos de qualidade nalguns sectores, pouco intensa,
desequilibrada e que se encontra em penúltimo lugar, era obrigatório tê-la reforçado,
criteriosamente, em posições-chave. Estão a gozar com os adeptos?
Pois é!... O seu JES no seu melhor!... Um executivo ímpar, um gestor do melhor que há!... Se houvesse mercado para os presidentes o JES já tinha sido vendido?!... Não, com toda a certeza, nenhum clube nacional tinha hipóteses de o contratar, a sua cláusula de rescisão não têm valor, é incalculável!... ZERO!...
ResponderEliminarPara além de um mau Presidente,a AAC terá graveto, pilim, caroço, para ir buscar alguém que possa fazer a diferença ?
ResponderEliminar