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domingo, 25 de janeiro de 2015

Tópicos para Reflexão


 Algumas questões pertinentes justificam uma profunda reflexão e a procura de soluções que permitam perspectivar um novo enquadramento para a Académica. Muito do presente está directamente relacionado com a ausência de respostas ou com respostas inadequadas a muitas questões e, em grande parte, um futuro diferente passará por encontrar respostas ou respostas diferentes para estes problemas.

A Académica tem uma estratégia desportiva racional, coerente e sustentável ou, mais simplesmente, a Académica tem alguma estratégia desportiva?

Dois exemplos paradigmáticos.Nas últimas dez épocas foram contratados para a equipa profissional cerca de 170 jogadores, que corresponde a uma média de 17 (!) jogadores por época. Entre 2009 e 2014 cada jogador permaneceu em média na Académica, apenas, uma  época e meia!
Para que serve a equipa de sub-23?
È possível, justifica-se, há suporte económico para criar uma equipa B? Existe algum estudo sobre a viabilidade de uma equipa B?
Existe algum departamento de prospeção e scouting? Se existe quantos jogadores vindos de ligas inferiores ou, mesmo, dos escalões de formação integraram na última década a equipa principal?

Que campanhas foram feitas nos últimos anos para atrair novos sócios e mais espectadores ao estádio?

Em Dezembro de 2014 o número de sócios era pouco superior a 13.000, dos quais cerca de 80 a 85% não tinham as quotas em dia.
Nas últimas sete épocas, 2007 a 2014, o nº médio de espectadores no Estádio Cidade de Coimbra foi de 4.846, número incomparavelmente inferior, por exemplo, ao registado nos estádios de Guimarães e Braga.
A vitória na Taça de Portugal foi potencializada? Lamentavelmente não. Repare-se neste exemplo simples: o número médio de espectadores na época de 2011-2012, época da vitória na Taça, foi de 5.181 e na época seguinte baixou para 3.594. Esta foi a pior média dos últimos 7 anos, curiosamente a seguir a uma conquista histórica.

A Académica a Cidade e a Universidade.

Os anos passam e o afastamento aumenta. Cada vez menos a cidade percepciona o clube como uma das suas bandeiras e cada vez mais a Academia se distancia do clube. Os milhares que receberam na noite de 20 de Maio de 2012 os vencedores da Taça, pouco tempo depois reduziram-se aos cerca de 3.000 que, habitualmente, vão ao estádio e aos cerca de 50 que marcam presença nas Assembleias Gerais.

A Académica uma referência desportiva do distrito de Coimbra e da Região Centro.

Mas, quantas Casas da Académica existem no distrito de Coimbra? Nenhuma. E na região Centro? Três. E no resto do país? Três. Nos últimos anos alguém se preocupou em implementar novas casas, instrumento indispensável para promover e expandir a instituição?

A Académica e as suas camisolas negras são um elo de ligação entre as sucessivas gerações que passaram por Coimbra.

Mas será que existe algum relacionamento com as Associações de Antigos Estudantes de Coimbra espalhadas pelo país? Alguma vez foram exploradas as inúmeras potencialidades da Rede de Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra? Alguma vez se planificou e implementou uma campanha especificamente dirigida aos antigos estudantes de Coimbra?

Finalmente, the last but not the least, que tipo de relações existe com Associação Académica de Coimbra, Casa-Mãe, da qual o OAF é um Organismo Autónomo.

Nos últimos 8/10 anos os Presidentes da Direção Geral da AAC tinham particular simpatia pelo OAF, inclusivamente alguns deles são sócios e adeptos indefectíveis da Briosa. Que proximidade, que cumplicidades, que sinergias se estabeleceram durante estes anos entre o OAF e a AAC?

 
Pensar a Académica

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